Sabemos que muitas pessoas sofrem com a deficiência auditiva e problemas de surdez total, mas será que conhecemos os desafios que vivem essas pessoas? Como será que ocorre o processo educacional para essas pessoas? Foi com o objetivo de oferecer essas explicações que o curso foi desenvolvido.
Segundo o último censo do IBGE realizado em 2010, no Brasil existiam pelo menos 9,7 milhões de surdos. As pessoas portadoras de surdez são impedidas de adquirir de maneira natural a linguagem oral/auditiva porque tem danificado os mecanismos e ferramentas do sistema auditivo que codificam a mensagem e a enviam para compreensão.
É necessário compreender que a surdez pode ocorrer de mais de uma maneira e apresentar diferentes níveis. Os fatores que costumam ocasionar a surdez podem ocorrer nos períodos do pré-natal, correspondendo ao período da gravidez e a forma como a gestante se porta nessa fase, perinatal, que corresponde ao momento do parto; e pós-parto, correspondendo aos fatos vividos ao longo da vida.
Como então é possível que haja uma inclusão educacional das pessoas surdas?
Bom, inicialmente a surdez era tida como uma doença e os especialistas acreditavam, portanto, que para ela havia uma cura, o que dificultou bastante a compreensão de que a comunicação e transmissão de informações para um surdo era sim possível.
Atualmente as pessoas surdas tem sua comunicação estabelecida através da Linguagem Brasileira de Sinais (Libras), são tidas como biculturais e bilíngues, uma vez que, dominando a linguagem de sinais aprende também a linha portuguesa.
Quando a condição especial apresentada pelo aluno é a surdez, o principal eixo de aprendizagem é a Linguagem Brasileira de Sinais e para fazer parte do contexto escolar, consequentemente, deverá aprender a língua portuguesa, se desenvolvendo, portanto, de maneira bilíngue. Esta linguagem foi reconhecida e oficializada pelo governo brasileiro no dia 24 de abril de 2002 e desde então inúmeros projetos para a inclusão de pessoas surdas foram desenvolvidos.
A linguagem de sinais, ou linguagem gestual, faz uso de gestos e sinais em substituição à linguagem oral e de sons que é a comumente utilizada. Como explicado anteriormente, os mecanismos para decodificação da linguagem de uma pessoa com deficiência auditiva não funciona da mesma forma que o sistema de alguém que nasceu com seu sistema auditivo sem nenhum tipo de alteração.
O curso oferece aos leitores e alunos interessados a oportunidade de compreender a teoria do funcionamento e importância da linguagem das pessoas surdas, seu histórico, como elas foram incluídas no ambiente educacional e de que forma o governo brasileiro lida com essas questões, quais os aspectos da leia que as protegem, além de explicar todos os aspectos que envolvem a surdez.
Como curiosidade e informação relevante apresentamos aplicativos criados para facilitar a comunicação com os portadores de surdez. Acreditamos na missão de desenvolver o conhecimento e conscientização sobre a importância da inclusão e o respeito aqueles que vêm sua vida funcionando de maneira diferente. Mergulhe no conteúdo oferecido e se conscientize você também
- INTRODUÇÃO POR QUE ESTAMOS EXPLICANDO ISSO? DIFERENÇA ENTRE SURDEZ E DEFICIÊNCIA AUDITIVA INCLUSÃO EDUCACIONAL PARA PESSOAS COM SURDEZ MAS QUAL A DIFERENÇA ENTRE DOENÇA E DEFICIÊNCIA? LIBRAS O INTÉRPRETE DE LIBRAS O QUE DIZEM AS LEIS QUE GARANTEM OS DIREITOS DAS PESSOAS SURDAS À EDUCAÇÃO? PROGRAMAS DE INCLUSÃO APLICATIVOS BIBLIOGRAFIA RESUMO